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"...Dili - O Presidente Republica Dr. Ramos Horta adverte a Fretilin (Maior Partido da Oposiçao- MPO) a cooperar com o Estado e o Governo para o longo prazo no 35º anivversario festa ASDT/Fretilin. O PM Xanana Gusmao pediu desculpa publica relacionado com o accidente "baindeira nacional caiu" na cerimonia VII aniv. restauraçao Independencia no dia 20 de Maio em Dili e está de visita a Angola. Fretilin diz que a Marcha da Paz será realizada quando termina a reestruturacao do partido chega ao fim. O PUN - Partido Unidade Nacional da Fernanda Borges, deputada e presidente da Comissão A no Parlamento Nacional considera que só a Igreja Católica garante a paz genuina e justiça social em Timor Leste. ASDT/Xavier do Amaral discorda a proposta de eleicao antecipada porque "o povo quer Xanana Gusmao conduza o país até 2012". Bispo de Dili Dom Alberto Ricardo apela a minimizaçao da divergencia pessoais para consolidar a uniao da liderança polítca em torno dos projectos do desenvolvimento nacional. Esthon L. Foenay, vice governador da NTT apela no dia 20 de Maio de 2009 a possibilidade de "renovaçao da reconciliacao" entre timorenses com as ex-IDP residentes em Atambua/Kupang!
ASSINALADOS - O VII ANIVERSARIO, OS MARTIRES DA PATRIA E LEMOS PIRES

Coimbra - Reunidos em Coimbra no dia 23 de MAio de 2009 S.E. Dr. Antonito de Araújo, encaregado de Negocios da RDTL em Lisboa; Representantes PALOP´s; Estudantes Timorenses Zona Norte, Comunidade e amigos de Timor Leste residentes em Coimbra assinalaram o VII Aniversário, os mártires da Patria e o último governador de Timor General Mario Lemos Pires num minuto de silencio que inicia a cerimonia da investidura da VI direcçao da ATC no Centro Cultural Dom Dinis da Universidade de Coimbra...

terça-feira, setembro 18, 2007

"DESENVOLVIMENTO DA AGRIC. NAS ÁREAS RURAIS"

O Ministro da Agricultura e Pescas, Mariano Asanami Sabino, defendeu que a agricultura é uma das áreas mais importantes para o desenvolvimento da economia em Timor-Leste, pelo que é necessário desenvolvê-la a partir das áreas rurais. Além da agricultura, o plano do Governo prevê também o desenvolvimento da produção de peixes, em quantidade e qualidade.. A seguir, destacamos a entrevista especial do Jornal Nacional Semanário (JNS) com o Ministro da Agricultura e Pescas, Mariano Asanami Sabino (MAS).. JNS: Como Ministro de Agricultura, qual é o plano do Ministério para desenvolver a agricultura em Timor-Leste?. MAS : A agricultura é das principais actividades económicas em Timor-Leste. Nesta área, temos a orientação de uma agricultura sustentável com base na capacidade de trabalho familiar. Da prática de cultivar em vários locais resultam produtos com menos qualidade e com um impacto negativo, como a degradação ecológica através de incêndios, deflorestação e erosão. O mínimo de produtos é devido à falta de tecnologia adequada e a recursos humanos de fraca qualidade. O clima da região e a topografia afectam a produção agrícola, apesar de ser uma região potencial.. JNS: Quais os objectivos do Governo para o desenvolvimento da agricultura?. MAS : O objectivo principal do Governo no desenvolvimento da agricultura é a mudança da agricultura de subsistência para uma agricultura mercadorial, mudando os locais de pequena produção para produtos específicos de cada região. Mudança dos ciclos permanentes sem água para a infra-estrutura de reserva de água e canal de irrigação, para assegurar a produção, promover o desenvolvimento da agricultura, simplificando disparidades regionais, reabilitando centros de extensão rural, desenvolvendo estradas e dinamizando, assim, o mercado.. JNS: Qual é o plano do Governo em relação à implementação de diversificação e intensificação da produção agrícola segundo a divisão administrativa?. MAS : O Governo tem a intenção de implementar o plano de diversificação e intensificação de produção agrícola segundo a divisão administrativa nacional para estabelecer o mercado interno, para assegurar os meios de produção com o objectivo de garantir a auto-suficiência alimentar. Pode ser também considerado, a médio prazo, um nicho para o mercado externo.O Governo compromete-se a desenvolver todos os esforços no sentido de coordenar diversas iniciativas, pondo de lado se são iniciativas locais ou parcerias de desenvolvimento rural integrado, incluindo a formação, educação, investigação e centro agrícola regional.. JNS: Qual é a política do Governo em relação à agricultura e ao desenvolvimento rural?. MAS : Este Governo defende uma política de agricultura e desenvolvimento rural para promover a formação de recursos humanos, através da criação de centros de formação de técnicos a nível distrital, adoptando prioridades que dão valor à competição e à protecção do meio ambiente, em qualidade e especificidade, na inovação, multifuncionalidade, diversificação na produção agrícola, investindo na tecnologia, com o objectivo de mecanizar a agricultura. Promover produtos com qualidade para serem vendidos nos mercados regionais e internacionais; Optimizar a produção de arroz, milho, batata, mandioca, feijão, soja, etc.; Optimizar a produção de horticultura, hortaliças e frutas; Optimizar a plantação industrial, como a do coco, café, sândalo, etc.; Optimizar produtos não florestais como a rota, bambú e mel; Protecção das plantas face a doenças alimentares; Extensão das áreas férteis, criando hortas em locais abandonados; Promover subsídios para fertilizar e fornecer equipamentos básicos para os agricultores; Promover estudos por fases, tendo em conta a reabilitação de sistema de irigação, o estabelecimento de reservatórios de água e métodos de novas irrigações; Desenvolvimento do sistema de gestão de suporte aos planos que serão adoptados nas áreas de irrigação; Promoção da Associação de Agricultura , da de utilizadores de água, de centros de processo alimentar.. JNS: Tem algum plano de estabelecer Centros de Formação de Agricultura ao nível distrital?. MAS : Sim, este Governo, através do Ministério da Agricultura e Pescas, tem o plano de estabelecimento de centros de sementes de agricultura aos níveis regional e distrital.. JNS: Que tipos de centros de formação serão estabelecidos?. MAS : O Governo estabelecerá centros de reserva alimentar para antecipar situações de crise humanitária ou falhas de mercado, uma cooperativa agrícola e um mecanismo de crédito agrícola. JNS: Há algum apoio às mulheres agricultoras?. MAS : Para aumentar a capacidade das mulheres agricultoras o Governo desenvolverá o sistema financeiro rural, incluindo o sistema de micro-crédito, atribuído às mulheres e a outros grupos que não façam parte dos serviços formais do mercado, para que estes possam sentir a atenção do Governo. Os apoios financeiros deverão iniciar-se pelas mulheres nas áreas rurais.. JNS: Para a prevenção de desastres naturais, quais as medidas que deverão ser tomadas pelo Governo?. MAS : O Governo, em particular o Ministério da Agricultura e Pescas, promoverá a promoção da conservação do terreno e água para prevenir a erosão, a conservação da biodiversidade e a preservação das espécies do País, criando novas plantações no Centro de Reprodução e Tratamento de Sementes , através da criação de viveiros que permitam o desenvolvimento e multiplicação de café, madre-cacau, coqueiros e baunilha, etc, e promovendo a produção fertilizante orgânica.. JNS: Incluída a área de Pescas no Ministério de Agricultura, há alguma ideia para o desenvolvimento dessa área?. MAS : O Governo tem um programa de desenvolvimento da Pesca e da Aquicultura, para a preparação de águas conservadas (“bé lihun”) para a reprodução de animais aquáticos, como o peixe, entre outros.. JNS: Timor-Leste tem potencialidade ao nível da produção de peixes em quantidade?. MAS : Sim, esta actividade está incluída no programa. Quando falamos de pesca devemos pensar como produzir peixes com quantidade e qualidade. Timor-Leste tem potencial na produção de peixes em quantidade, uma actividade que ainda não foi desenvolvida.. JNS: Quais as regiões principais para o desenvolvimento dessas actividades de pesca?.
MAS : As regiões principais para actividades de pesca são designadamente a costa norte e a costa sul, que produzem peixes e mariscos de diversas qualidades, usadas para o consumo interno e não suficientes para o consumo no interior.As referidas zonas têm bons recursos de água para o desenvolvimento de actividades de aquicultura.. JNS: Quer dizer que o Governo deseja contribuir para que a população no País consuma peixe?. MAS : Claro, o Governo é servidor do Povo, portanto deseja contribuir para que a população possa consumir peixe em todo o território usando técnicas de processo de secagem de peixe, e facilitando a sua distribuição no País.. JNS: O Governo promoverá a produção de peixes através de pequenas indústrias?.
MAS : É um dos programas do Governo, pelo desenvolvimento de pequenas e médias indústrias, tendo em conta que não é só o emprego como fonte de rendimento nacional, também o desenvolvimento da exportação de produtos.. JNS: O que é necessário para o desenvolvimento do sector de pescas?.
MAS : O Governo propõe o desenvolvimento deste sector através do investimento em equipamento próprio para promover as infra-estruturas, as tecnologias de exploração dos recursos potenciais no Mar de Timor-Leste, promovendo formação na área de Pescas e Aquicultura, desenvolvendo a gestão neste sector através do estabelecimento do Centro e Associação de Pescadores, estabelecendo subsídios para as associações, com mecanismos de controlo e eficiência, desenvolvendo a indústria das pescas e o processo de conservação e transformação de peixes frescos em peixes secos.. JNS: Falando do desenvolvimento do sector agrícola, há ligação com a área pecuária, pode explicar sobre esse assunto?.
MAS : Pecuária é uma actividade igualmente potencial em Timor-Leste, que pode contribuir para satisfazer as necessidades alimentares da população, não diminuindo o valor que esta actividade tem, numa relação especial com o factor cultural e tradicional, tendo também em conta os valores sentimentais que algumas espécies de animais representam para a população. O Governo defende que o sector pecuário deve ter apoio e incentivo para garantir a base de desenvolvimento de pequenas e médias indústrias, em relação a carne, leite, manteiga, queijo, para o consumo no País e para exportações no futuro.. JNS: Para o desenvolvimento da área pecuária, quais as medidas que deverão ser tomadas pelo Governo?.
MAS : Em relação ao desenvolvimento nessa área, o Governo desenvolverá em primeiro lugar os serviços veterinários, desenvolvendo o mecanismo de controlo da água consumida pelos gados, investindo em campanhas de reprodução e vacinação para garantir a possibilidade de aumentar o número de animais, promovendo a formação técnica, fazendo a revisão e criação de legislação adequada para o desenvolvimento do sector..
JNS: Há necessidade de uma Lei Pecuária?. MAS : Sim, é necessária legislação como a Lei de Carantina para a importação e a exportação de gados e produtos, a Lei e o Regulamento Veterinário e de produção de gados e matadouro. Tem de se observar como desenvolver centros de reprodução e criação de gado, para facilitar a tarefa dos agricultores nos seus serviços e garantir a multiplicação de espécies, fazendo esforços para a promoção da investigação e informação agrícola que contribua para destruir ervas que prejudicam uma boa alimentação dos gados nas suas pastagens ou locais naturais de alimentação. . JNSemanário, 2007

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