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Segundo António Ilharco, assessor da organização lusófona, a decisão de Díli foi comunicada hoje ao secretário-executivo da CPLP, Luís Fonseca, pelo Presidente de Timor-Leste, José Ramos-Horta, numa reunião em Nova Iorque, à margem da 62ª sessão da Assembleia Geral da ONU. António Ilharco afirmou desconhecer quem será o diplomata timorense que virá para Lisboa, mas sabe-se que o cargo será desempenhado por Pascoela Barreto, antiga embaixadora de Timor-Leste na capital portuguesa (2002/07).
Timor-Leste segue, assim, os passos dados por Portugal e Guiné-Bissau, que já nomearam os embaixadores português Abranches Jordão e guineense Apolinário Mendes de Carvalho para chefiar as respectivas representações em Lisboa.
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O único Estado membro dos "oito" que já tinha representação diplomática permanente junto da CPLP era o Brasil, gabinete assegurado desde Agosto de 2006 pelo diplomata Lauro Moreira.
Na reunião entre Luís Fonseca e Ramos-Horta, em que esteve igualmente presente o chefe da diplomacia timorense, Zacarias da Costa, António Ilharco sublinhou que tanto o secretário-executivo da CPLP como o chefe de Estado de Timor-Leste manifestam-se "satisfeitos" com o nível de cooperação.
Segundo o assessor, Luís Fonseca garantiu que a CPLP mantém "total apoio" a Timor-Leste e que Ramos-Horta garantiu que Díli "tem "todo o interesse" em continuar a colaborar com a organização lusófona, que integra também Angola, Cabo Verde, Moçambique e São Tomé e Príncipe.
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Fonte: NL, 28.09.2007
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