O caso dos peticionários era um caso único e impar na história de Timo Leste como estado soberano. Parecia-me muitos erros cometidos a nível institucional, os próprios peticionários e a decisão politica tomada pelo Primeiro Ministro do I Governo Constitucional. As três opções oferecidas aós peticionários pelo IV Governo Constitucional constituem um passo importante para que o problema seja encerrado. O regresso ao F-FDTL tornaria sarados as feridas provocada pela discriminação "Lorosae e Loromonu" e faz parte de um reconhecimento de erros cometidos pela hierarquia militar embora não seja dito mas a recepção do regresso dos peticionários iria neste sentido. A outra opção de regressar à vida civil também é imporante. A vida não se faz só via militar ou policial. As outras competências também são importantes e servem para viver sustentar a vida familiar (gerir um quesque, trabalhos de carpentaria, etc). A última opção, ir trabalhar para estrangeiro, bom. A primeira coisa é deixar mulher, marido, filhos ou familiares próximos para começar uma vida nova noutra realidade fora e distante de Timor. Mas futuro é bom mas liga-nos com incertezas e desafios. Pelo que a escolha pessoal é fundamental para que ninguém seja prejudica posteriormente pela opção própria. Uma vantagem de estar fora do País é assimilar novas formas de viver, conviver com diferentes culturas que as vezes são opostas da nossa e tudo mais. Agora é uma oportunidade ouro. A [Assertividade de cada peticionário] em termos de escolha é fundamental para definir o seu próprio futuro digno, respeitado e aceitável, evidentemente.
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