
Desde a última semana do mês passado que os analistas nacionais e internacionais questionam o motivo da "marcha da paz". Uns associam a tal marcha com "marcha de violencia" porque uma "Marcha da Paz" organizada por um partido político é sempre diferente da "Marcha da Paz" organizada pela Igreja ou outras organizações de Direitos Humanos. Outros, pensam que esta marcha terá como objectivo provocar eleições antecipadas. Mas há independentes que dizem que a Fretilin pode regressar ao poder mas com "Marcha da Paz" abreria caminhos ao abismo. Marí ontem (16/10)tirou dúvidas a toda gente que a marcha da paz tem objectivos claros "derrubar o governo de Xanana Gusmão". Ninguém acredita que um manifesto político pode ser chamado "Marcha da Paz" mas este foi o que apareceu na cabeça no primeiro momento da escolha de nomes da marcha.
O Presidente da República considera a iniciativa da Fretilin é "grave". P governo é legítimo. O mundo reconhece esta legitimidade. Se o Presidente da República nomeia um governo ilegítimo, está a violar a Constituição e deve apresentar a sua demissão" disse Horta a RTP.
Pela lógica das coisas, Fretilin só agora começa a reunir apoios políticos embora continua em minoria para formar um governo chamado "estável". Depois de um ano, a Fretilin do Mari Alkatiri só convenceu duas pessoas. Dr. Manuel Tilman e Xavier do Amaral. Em termos reais, estas duas figuras também têm dificuldades em convencer o seu próprio partido. Basta ver no KOTA, Pedro da Costa Mendonça auto-prolamou-se presidente interino daquele partido. O que significa que a presença do Tilman na nova plataforma construída pela Fretilin é falsa.
1 comentário:
Numa DEMOCRACIA, dentro da legalidade, claro está,qualquer organização (política ou não!) pode e deve organizar manifestações. Timor ainda está muito verde nesse ponto, o que quer dizer que tem um longo caminho a percorrer. É necessário a tolerância e a ordem,mas as manifestações são de facto a prova de que existe DEMOCRACIA! P'rá frente MARCHA DA PAZ!
Enviar um comentário