Dom Basilio, Bispo da Diocese de Baucau critcou Fretilin sobre Marcha da Paz
Governo agradece Madres pelo trabalho feito aos IDP´s em Balide, Dili
Dili - Mais um centro de IDP´s em Dili encerrada depois de dois anos e meio. Muitas histórias a contar pela positiva e negativa. No passado dia 28 de Outubro de 2008, organizou-se uma cerimónia religiosa na casa das Irmâs que tomaram conta dos refugiados internos nos últimos dois anos em Balide, Dili. A cerimonia contou com a presença do pé. Venancio, SJ (celebrante), autoridades nacionais e internacionais que trabalham em prol do regresso dos refugiados desde a crise de 2006. Na missa, Pé. Venancio sublinou a importancia da "revoluçao da consciência" dos cidadãos vítimas da crise para começar uma nova vida na comunidade enraizada na Paz e Unidade segundo os 10 mandamentos. "Amar Deus e os outros como a si própria". Se transformarmos esta mensagem para a prática no nosso dia-a-dia, a grave crise como 2006 nunca irá voltar a acontecer".
Por sua vez, o Governo através do Vice-Primeiro Ministro Dr. José Luís Guterres no seu discurso, agradeceu todos os componentes presentes, principalmente as irmâs Canossianas de Balide, pela pasciência e dedicação ajudar a comunidade que se refugiou nesta comunidade durante dois anos e meio. Numa mensagem curta, apelou aos IDP´s que agoram regressam a casa devem repensar as boas práticas dos nossos ante-passados na resolução dos problemas locais e familiares que se baseava na cultura de "perdão, reconciliação entre maun alin, feton ho naan" e a existencia das IDP´s foi resultado da crise de 2006. Aprendemos muito com esta crise, quaisquer problemas devemos sentar-nos, dialogamos e chegariamos a solução que todos nós pretendemos. É essa a cultura de Lorosae até Loromonu e Tasi Feto até Tasi Mane. Somos uma familia. Somos irmãos. Os nossos problemas exigem os nossos próprios esforços para soluções, concluiu.
Em dois anos e meio nasceram 50 crianças nas IDP´s de Balide. Alguns têm dois anos de idade. Outros com um ano, seis meses e a mais nova tem apenas 1 mês de idade. Todos nasceram e criadas naquele espaço. Cada um deles sente o que é frio, luz, escudirão, calor e chuva desde que nasceram. Elasnasceram como uma outra qualquer criança mas têm uma história diferente "nasceram debaixo das tendas". Uma das testemunhas das IDP´s, Lucia Maris levantou-se falou em nome dos refugiados, agradecendo as irmãs que lhes deram apoio durante estes dois anos e meio. As irmãs perceberam as nossa dificuldades e estiveram sempre disponíveis nos momentos mais dificeis que atravessamos como por exemplo: enfrentar a fome, doenças, chuva, frio, até alguns faleceram naquele centro. As irmãs ajudaram-nos ultrapassar algumas destas situações complicadas. Não temos nada para recompensar mas temos apenas uma palavra a dizer "muito obrigado". A irmao Guilhermina concluiu o encontro, desejando boa sorte para a nova vida lá fora. Agradeceu a Deus pelo sucesso que tiveram e apelou as autoridades para que promovam paz douradora no sei da comunidade civil.
Fonte: FH, 28/10/2008
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