
Júlio Tomás Pinto referiu-se a estas questões ao Jornal Nacional Diário , segunda-feira (27/8), no seu Gabinete em Díli, ao comentar o recrutamento de novos membros das F-FDTL.
Sublinhou que o plano de recrutamento de novos membros das F-FDTL destina-se a melhorar a Força de Defesa de Timor-Leste, que devido às condições actuais se encontra bastante limitada. Dentro em breve, por sua parte fará esforços para realizar o recrutamento e desenvolver a instituição F-FDTL.
«Neste momento, do total de membros das F-FDTL ficam uma pequena parte, portanto deve-se efectuar o recrutamento através de um longo processo e de uma análise profunda a fim de recrutar novos membros. Penso que a prioridade é para os Licenciados e Mestres para que no futuro possam ser enviados a participar em formação no estrangeiro.
O recrutamento terá como base as necessidades das F-FDTL. O processo está a decorrer aguardando a sua implementação no novo ano fiscal», explicou Júlio Tomás Pinto.
O Secretário de Estado para Assuntos de Defesa acrescentou que o recrutamento decorrerá segundo as necessidades da instituição, e que devia já ter tido início mas devido ao atraso orçamental será realizado no próximo ano.
Como destacou, o processo de recrutamento de membros das F-FDTL será realizado através de uma análise profunda.
O ex-observador político-militar acrescentou que os jovens finalistas do Ensino Secundário poderão também aceder ao processo, segundo os requisitos determinados pelo Comando das F-FDTL. «Penso que estamos a analisar um mecanismo positivo para que o recrutamento seja efectuado por cada distrito, isto é a minha opinião, não é a decisão do Governo. Vamos ver quantos Licenciados temos em cada ano, em cada distrito, para que o processo de selecção possa ser equilibrado. Por exemplo, Baucau poderá obter uma quota de 4 ou 5 Licenciados e Maliana outros 4 ou 5. Uma selecção a nível geral poderá causar alguns problemas que não imaginamos. A minha ideia é a de experimentarmos ao nível distrital. A quota para cada distrito será decidida através de um processo profundo», explicou o ex-observador político-militar.
Fonte: JNSemanário
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