
O facto de a sua morte ser esperada, não a faz menos «dolorosa», observou Carreras.
«Este é - disse ainda - um momento triste, mas devemos recordá-lo como o grande artista que era, um homem extraordinário, uma personalidade carismática, muito bom amigo e grande jogador de póquer».
Também a soprano espanhola Montserrat Caballé lamentou a morte de Pavarotti, seu amigo e »colega«, descrevendo-o como «um homem repleto de bondade para todos, tanto as crianças como os mais desafortunados».
Para Caballé, que muitas vezes contracenou com o tenor italiano, este era uma pessoa que «não precisava de fotos para se destacar» e a quem interessava apenas »fazer bem o seu trabalho - e, isso, fazia-o melhor que ninguém«.
Caballé recordou que, quando esteve doente em 1985, Pavarotti a visitou. Ele - contou - «esteve a meu lado, veio ver-me, dizia-me que as pessoas fortes nunca ninguém as levaria».
A última vez que a cantora falou com Pavarotti foi em Julho. «Ele disse-me - recordou - que estava contente porque se sentia melhor. Era um homem muito forte e, francamente, não esperávamos isto agora».
Fonte: Diário Digital / Lusa, 06-09-2007 12:38:00
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