Nos últimos tempos, ouve-se aqui e acolá "o regresso da discriminação interna" na Policia Nacional de Timor Leste (PNTL). Uma situação vivida nas F-FDTL em 2006 e o país teve uma imagem muito negativa na comunidade internacional. Por falta de diálogo interno entre os oficiais das F-FDTL, o problema interno tornou-se um problema nacional. Por negligência ou por falta de experiência, os políticos não davam conta das suas possíveis consequências. A crise de 2006, foi uma experiência negativa. Todos nós devemos reconhecer que sim, tivemos a pior crise de sempre cometida por erros próprios. A soberania estava para ser sacrificada. Apesar de enormes desafios presentes, felizmente, temos o estado que uns dizem "estado falhado" outros preferem "estado fragil".
Agora é a vez da PNTL para criar outra nova crise? Acho que não. Todos, sem excepção devemos aprender com os erros cometidos colectivamente em 2006. As piores experiências devem ser tidas como referência para ajudar os outros, neste caso, a PNTL, a não cair no mesmo buraco cavado há dois anos. O Governo, inclusive os analistas timorenses e internacionais estão preocupados com os fanfletos distribuídos na capital contra a nomeação do novo Super-Intendente da PNTL "não pode ser da Lorosae", caso verdadeira a pretensão, poderia gerar novas tensões. Por seu lado, a Fretilin através do seu secretário geral Mari Alkatiri prometeu ora 50.000 ora 200.000 manifestantes para contestar a legitimidade da AMP para o mês de Outubro sem data marcada. As altas figuras do estado e da sociedade civil já deram os seus comentários sobre esta iniciativa. Ninguém impede a MArcha da Paz mas a entidade organizadora tem origem política. Logo, gera muitas dúvidas. A maioria preferem "verdadeiro diálogo" (expressao Dom Ximenes Belo) do que marcha da paz com motivos poucos claros. LER MAIS
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