José Ramos Horta referiu-se a esta questão em declarações ao JN Diário , quarta-feira (15/8), na sede da organização FOKUPERS, Díli.
«Desejo que a liderança da Fretilin apresente ao Tribunal de Recurso o caso da minha decisão considerada como inconstitucional e assim ficarei satisfeito», afirmou Ramos Horta.
Explicou que Timor-Leste tem o seu Tribunal, pelo que devemos respeitar a decisão do Tribunal sobre a ilegalidade de interpretação da Constituição, para que assim nos submetamos a essa decisão e se proceda à ratificação.
José Ramos Horta afirma que ele não é uma pessoa “recém-nascida”, já que ao longo de 27 anos estudou direito internacional público, não em Moçambique mas na América, no Curso de Mestrado, sobre a questão de Timor-Leste.
«Estudei muito bem a nossa Constituição e as Constituições de diversos países. Dialoguei com todos os partidos, antes de tomar a decisão, portanto não tomei uma decisão à toa», defendeu José Ramos Horta.
Acrescentou que na fase da sua vida de 24 anos de luta no exterior, quando defendia os direitos da nação de Timor-Leste, todos os assuntos eram estudados, planeados e executados, reflectindo sempre bem antes de tomar uma decisão.
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